Redes de poder e sociabilidade nas elites políticas chilenas. Os parlamentares 1990-2005

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Seção: Propuestas y avances de investigación

Resumo

Desde o retorno da democracia no Chile, a aliança política que alcançou o governo consolidou a sua posição de poder e influência sem conhecer, por 20 anos, alternância ou grandes mudanças em suas formas de gestão. Embora o controle do governo tenha mudado para uma coligação diferente em 2010, a agrupação prévia continua existindo e possui uma representação significativa no parlamento. O que expressa esta estabilidade? O argumento principal deste artigo é que uma origem social similar dos parlamentares unidos a uma interação social freqüente reduz o dramatismo das diferenças ideológicas, fazendo assim mais provável as transformações políticas ou a mudança do grupo no poder. A análise considera dados sociodemográficos dos parlamentares, assim como dados de redes sociais de uma amostra de 37 parlamentares em exercício e 20 que o fizeram entre 1990 e 2004. A origem social dos parlamentares cada vez mais corresponde a um ambiente social semelhante, caracterizado pela escolarização em instituições privadas e em universidades, atingindo um status socioeconômico relativamente alto. O mapa das suas redes sociais revela que a clivagem ideológica entre ditadura e democracia atingiu também as relações sociais, estabelecendo uma grande distância social entre os políticos que hoje dominam a cena. O mapa permite apreciar, também, um novo campo político socialmente mais diverso, no qual tem relevância políticos mais jovens, líderes regionais e a universidade como espaço de encontro entre políticos e intelectuais.

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Vicente Espinoza
Espinoza, V. (2018). Redes de poder e sociabilidade nas elites políticas chilenas. Os parlamentares 1990-2005. Polis (Santiago), 9(26). https://doi.org/10.32735/S0718-6568/2010-N26-716

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