Territórios da memória: a retórica da rua em Villa Francia
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Resumo
Este artigo discute a relação entre memória, identidade e território, usando como âncora do argumento as várias práticas comemorativas pós-ditadura que acontecem em Villa Francia, bairro emblemático da cidade de Santiago. Esta relação se reflete na ocupação da rua, enquanto território onde a memória está localizada, sendo da mesma forma parte dos objetos de memorialização. A ocupação da rua é o resultado de encontros e desencontros no tempo, envolvendo tanto o conteúdo da memória, como as características materiais e simbólicas das práticas comemorativas realizadas em o espaço público. Sendo marginais em forma e conteúdo desses promovida pelo estado, estas práticas desafiam e requerem rodar a olhadela a fim de compreender a rua como o resultado da múltiplicidade, do desejado e indesejado, resultado da ação prática da identidade no território.