História das relações entre empresas florestais e comunidades Mapuche no Chile. Contribuições para a reconstrução etnográfica do desenvolvimento econômico em contextos étnicos
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Resumo
Nos últimos quinze anos no território sul-central do Chile há uma série de situações que definem as relações entre empresas florestais e comunidades mapuches como de tensão, confrontação, vislumbres de diálogo, e até mesmo acordos trabalhando juntos. Como parte desses processos tem demonstrado a plasticidade das posições de ambas as comunidades, bem como as empresas que tiveram ter consideração de novas coordenadas legaia, éticas e políticas para as comunidades indígenas. A este respeito, é particularmente importante o que acontece no Chile, com a entrada em vigor da Convenção 169 da OIT e as mudanças que isso implica em relação às regras e regulamentos que afetam as empresas que investem nestes territórios e sua relação com comunidades indígenas. Estes, por sua vez, também passam por seu próprio processo de repensar a novas condições políticas e econômicas que os afetam e de ser definido na política indigenista nacional. Este artigo fornece uma visão geral das formas e conteúdos que determinam a relação entre empresas florestais e comunidades Mapuche no Chile durante os últimos 15 anos, incluindo fatos e desafios transversais. Ele examina a relevância de aplicações etnográficos para expressões de desenvolvimento econômico em contextos étnicos e conclui em torno dos papéis que tanto as ciências sociais e os atores envolvidos nos processos de desenvolvimento estão assumindo no último período.