Persistência da fraternidade e da justiça no comunismo (contra Rawls)
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Resumo
No contexto dos debates contemporâneos sobre justiça social, este artigo discute a visão ralwsiana sobre o comunismo, como sociedade, além da justiça, em que as pessoas perderam o senso de direito e da obrigação moral. Argumentamos que John Rawls não consegue explicar de forma convincente a evanescência do sentido de justiça ou a revogação súbita das leis que regem a psicologia moral das pessoas. Além disso, mostramos que, de acordo com as premissas muito gerais sobre a psicologia moral rawlsiana, o comunismo marxista não pode ser senão habitado por pessoas que aderem às instituições inspiradas pelos princípios fraternais e igualitários. Na sociedade comunista, então, também regem a justiça e moralidade, há um esquema institucional justo como Rawls admite, e há uma compreensão e um reconhecimento público das instituições de justiça.