Negar e construir a partir das ações de movimentos: três tipos de autonomias territoriais no Méxicoc
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Resumo
O que os casos do (i) Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), de (ii) Oxchuc-Chiapas e de (iii) San Andrés Totoltepec-CDMX tem em comum? Seus processos de negação e construção que expressam a autonomia de seus movimentos sociais em relação ao Estado. Apresentamos aqui uma investigação de abordagem qualitativa, com revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas, realizada com o objetivo de compreender os sentidos e as dinâmicas das ações autônomas territoriais daqueles movimentos em suas interações com o Estado. A autonomia territorial converge entre os três casos, mas se expressa de maneira distinta: (i) na construção de sociabilidades e práticas sociais e políticas próprias que rechaçam a totalidade do Estado; (ii) na construção de confrontos políticos que rechaçam a forma-Estado e seus condicionamentos na vida no território; e (iii) na construção de dinâmicas próprias que se inserem dentro do Estado rechaçando parte de suas dinâmicas.