De küme mollfüñche para “meio civilizados”: lideranças étnicas intelectuais Mapuche na Araucanía fronteiriça (1883-1930)
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Resumo
Apesar da incorporação de seu território para os Estados de Chile e Argentina, os Mapuche foram capazes de manter e/ou significar expressões culturais próprias e originais. Começando em 1910, os líderes tradicionais constituíram-se nas organizações étnicas que, representando um novo dispositivo de poder, foram moldados por preceptores normalistas que tinham acessado à educação formal chileno através de um ardil concebido por líderes militares chilenos. A instrução dada possibilitou que eles se legitimassem tanto no seio da sociedade Mapuche, como perante diversos agentes do Estado. Alguns destes líderes, como Manuel Mañkelef produziram e fizeram textos em formato bilíngue, o que lhes permitiu estabelecer contatos e desfrutar de certos privilégios, mas também gerar conflitos com os membros da Academia Chilena, tornando-se assim num prelúdio das contrariedades e desafios muito atuais da chamada “intelligentsia” Mapuche.