Entre contexto e ação: articular condições estruturais-estruturantes para compreender as ações dos movimentos sociais
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Seção: Resultados de investigacion
Resumo
Na virada de século, uma série de países sul-americanos inauguraram dinâmicas de relações Estado-movimentos subalternos não antes experimentadas na América Latina. Os históricos vínculos entre as lideranças partidárias e as dos movimentos, muitas vezes sobrepostos, inclusive, produziram tanto uma oportunidade quanto reforçaram um dilema histórico: contar ou não contar com o Estado nas táticas de lutas? Partindo do pressuposto de que os Estados-nação não são blocos homogêneos e tampouco idênticos entre si, argumento neste texto que o contexto político importa para a análise da ação dos movimentos subalternos porque toda a ação produz efeitos nos contextos; e vice-versa. Sendo assim, busquei aqui responder quais são as condições estruturais-estruturantes mínimas, dentre outras, do sistema-mundo capitalista-colonial que devem ser acionadas e operacionalizadas para que a análise da ação dos movimentos articule contexto e ação. Tratando-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, levada a cabo com base em trabalhos anteriores próprios e em revisão da literatura especializada, os resultados indicam que a identificação dos projetos políticos, dos tipos de governo e das dinâmicas das relações internacionais (associações diplomática e macroeconômica) pode ser uma forma promissora para a definição de padrões tendenciais de relações Estado-movimentos que terminarão caracterizando-se como integrativos-cooperados ou violentos-hostis.
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Moura de Oliveira, G. (2023). Entre contexto e ação: articular condições estruturais-estruturantes para compreender as ações dos movimentos sociais. Polis (Santiago), 22(64). https://doi.org/10.32735/S0718-6568/2023-N64-1642
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