Afetar o por vir dos corpos: micropolíticas da insegurança neoliberal

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Seção: Lente de aproximación

Resumo

A partir da articulação progressiva das noções de margens, pathos e corpos, nos valemos da técnica do ensaio para descrever como micropolíticas da insegurança produzem subjetividades específicas e funcionais no contexto de um capitalismo em transformação. As descrições que Foucault e Deleuze fizeram sobre as sociedades disciplinares e de controle são reinterpretadas tanto à luz de suas premissas sobre o corpo, como a partir da chave de leitura das transformações neoliberais operadas globalmente nos mecanismos securitários e previdenciários a partir dos anos 1970 e 1980, e mais tardiamente em países latino-americanos. Essa releitura também se beneficia de um movimento de avanço, proporcionado por pensadores italianos contemporâneos como Lazzarato, Virilio e Berardi, que indicam que a partilha desigual da insegurança neoliberal e a administração pelo medo, fontes de uma micropolítica global, constituem fatores que, ao afetarem os corpos, impõem as margens que controlam e governam o seu por vir.

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Murilo Duarte Costa Corrêa
Karoline Coelho de Andrade e Souza
Costa Corrêa, M. D., & de Andrade e Souza, K. C. (2020). Afetar o por vir dos corpos: micropolíticas da insegurança neoliberal. Polis (Santiago), 19(55). https://doi.org/10.32735/S0718-6568/2020-N55-1441

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