Programas sociais como mecanismos de “repressão despercebida” na Argentina (2007-2019). Uma análise desde as políticas das sensibilidades
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Resumo
Pelo menos nos últimos 16 anos, cresceu a ideia de que na Argentina a politização, a participação social e política cresceram, o aparato repressivo foi democratizado e sem tem experimentado uma expansão dos direitos. O outro lado da dita “representação” é justamente a negação desses atributos, demandando atenção nos processos de repressão, silenciamento e violação de direitos. Com base na análise de dados primários e secundários, quantitativos e qualitativos, este trabalho busca verificar a não-participação e não-politização como práticas sociais estendidas, sintetizar a massividade das políticas sociais como uma forma de construir sociabilidades e discutir, dos olhos dos sujeitos, as emoções que constituem as políticas das sensibilidades associadas a esses dois processos. Concluímos que a “repressão despercebida” que implica a dependência, o individualismo e o consumo autocentrado fazem da repressão física um mecanismo reservado para momentos e atores muito específicos, independentemente de ser importante ou não quantitativamente.