Eu não quero ter filhos (as) ... continuidade e mudança nas relações de jovens mulheres profissionais
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Num contexto de transformações culturais, econômicas e sociais que têm experimentado as famílias chilenas e das diversas mudanças no contexto da modernidade, este artigo analisa as principais motivações que expressam um grupo de mulheres profissionais sobre a decisão de não ter filhos (as). A partir da análise de experiências biográficas e familiares, a decisão a apresenta em estreita ligação com o estabelecimento de relações mais igualitárias em que se misturam as práticas e representações que discutem os mandatos de gênero. Incluindo os significados sobre o trabalho, o casal, crianças, o uso do salário e a distribuição de tarefas dentro do lar, entre outros. Apesar do interesse na construção de relações mais igualitárias, a escolha pela não-maternidade não garante o fim das desigualdades, especialmente sobre a divisão de tarefas dentro do agregado familiar. No entanto, no grupo pesquisado aprecia-se um interesse constante por construir uma relação mais equitativa e promover uma relação diferente daquela que elas tiveram em suas respectivas famílias.