Em busca da Yvy Mara Ey (Terra sem Males): A procura por um território de visibilidade através da interculturalidade

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Seção: Lente de aproximación

Resumo

A educação intercultural se constrói no encontro entre indígenas e não-indígenas e sua troca de experiências. No Brasil isso se deve, em parte, ao fato da criação da lei 11.645/2008 que institui a obrigatoriedade do trabalho relacionado à temática indígena no ensino básico brasileiro. Mas também aparece como alternativa de identificação de estudantes em situação de risco e vulnerabilidade social com a realidade ameríndia, conforme ocorre na escola onde se realizou esta pesquisa. O objetivo da pesquisa foi compreender que concepções e identificações os alunos não-indígenas desenvolvem em relação aos povos ameríndios e a sua ancestralidade, em uma escola que assume e incorpora saberes indígenas em suas práticas cotidianas de ensino, já que aborda o tema ao longo de todo o ano devido à presença constante dos indígenas Kaingang. A metodologia utilizada se baseou na aplicação de questionários, na observação das oficinas de cerâmica realizadas com os Kaingang, na elaboração de oficinas com os estudantes e no registro em diário de campo. Meu trabalho é fundamentado por alguns autores, como Bonin, Canclini, Bergamaschi, Munduruku e Kusch. A escola pesquisada aparece aqui como um espaço diferencial, um lugar intercultural, onde os estudantes e os Kaingang ganham visibilidade, compartilham conhecimentos e experiências.

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Luana Barth Gomes
Barth Gomes, L. (2018). Em busca da Yvy Mara Ey (Terra sem Males): A procura por um território de visibilidade através da interculturalidade. Polis (Santiago), 13(38). https://doi.org/10.32735/S0718-6568/2014-N38-1042

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